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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Beto Richa contra o Paraná! – Parte 2

Beto Richa (PSDB) na campanha de reeleição praticou estelionato eleitoral, pois, vendeu sua imagem de bom administrador que teria colocado em dia as finanças do estado, cuja máquina azeitada produziria bons frutos, que havia dinheiro em caixa para pagamentos e obras e ao funcionalismo afirmava: nenhum direito a menos. Passada a eleição e antes ainda de sua posse como mandatário reeleito mandou à Assembleia Legislativa um pacotaço de maldades, o qual tornou cada paranaense um pouco mais pobre, aumentando em 40% o IPVA e o ICMS de 95 mil itens de consumo, além de taxar aposentados e pensionistas através da comissão geral (tratoraço), famigerado instrumento que é resquício da ditadura militar, embora permitido pelo regimento da ALEP envergonha a todos os paranaenses por só existir no Paraná. Richa demonstrou não se importar com o povo ao tramitar tais projetos dessa forma, sem um amplo debate. O Paraná vive uma crise financeira sem precedentes, Beto Richa em seu segundo mandato recebe uma herança maldita (gestada por ele próprio) e aplica medidas neoliberais, portanto, antipopulares uma vez que já garantiu sua reeleição e dessa forma joga uma banana para o povo paranaense. A semana foi quente no Centro Cívico em Curitiba, Educadores acampados somados a diversas outras categorias do funcionalismo público em greve (o Paraná está paralisado) subiram a rampa da ALEP cantando o hino nacional e ao ocupar a “Casa do Povo” impediram a vergonhosa votação antidemocrática que visava retirar direitos, acabar com a carreira dos educadores e surrupiar oito bilhões de reais do fundo de previdência do funcionalismo que é dinheiro dos trabalhadores e não do Estado. Como os professores não saíram do plenário da ALEP, os deputados tentaram vergonhosamente fazer a votação longe da presença popular no restaurante da casa. Houve então, a eclosão da violência, professores ofertando flores aos policiais tentando ocupar a casa, e, recebendo spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, sem falar, nas surreais imagens antecedentes de deputados da base governista chegando num camburão e o Secretário de Segurança Pública Francischini (aquele mesmo do slogan: Coragem tem nome!) correndo de um professor que se tornaram virais na Web, bem como paródias musicais de protesto contra Beto Richa. Na TV e na Internet, vários vídeos da campanha de Beto Richa cujas falas, agora desmentidas, podem levar o Tucano-mor paranaense a público prestar esclarecimentos, e, tal como seu ídolo FHC dizer ao povo do Paraná: “esqueçam o que eu disse” (em campanha)! Também vi um comentarista da Tarobá (Band – Paraná) questionando quais seriam as vantagens que os/as deputados(as) estariam ganhando para se submeter a um desgaste político tão grande, questionava ele, “seriam vantagens políticas? Seriam vantagens financeiras? E encerrava dizendo não saber, mas que alguma vantagem com certeza eles/elas estavam tendo”. Beto Richa durante o episódio se escondeu no Chapéu Pensador, prédio da Copel em que Lerner também se escondia dos professores quando aplicava suas malvadezas, mas, apesar do nome, o prédio não ajudou Beto Richa a tomar uma decisão sábia retirando os projetos visando evitar um possível derramamento de sangue, pois, afirmou que não deu tal ordem, apenas acatou a decisão do líder do governo na ALEP. Além de gestor incompetente e autoritário demonstrou ser também irresponsável por sua inação. Seu governo e sua imagem política encontram-se severamente arranhados pela derrota moral sofrida.

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