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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Beto Richa contra o Paraná!

Algumas pessoas têm me perguntado como um governador que fez uma gestão tão medíocre pode ter conseguido se reeleger e com uma votação tão expressiva. Tenho uma teoria, mas, vou mostrar a minha linha de raciocínio em duas hipóteses: 1. Completa desinformação: Os paranaenses não leem jornais e não assistem a RPC – TV Paranaense (Globo) que mostravam a todo o momento a péssima gestão de Beto Richa que sequer possuía uma marca de governo, que não a sua própria imagem de sujeito bem nascido e que jamais passou por dificuldades na vida, um autêntico nascituro da Casa Grande, ou seja, da elite econômica e política de um Estado extremamente conservador e cujas gerações de políticos passam, mas, as oligarquias permanecem como me afirmou uma professora ao observar que os sobrenomes dos candidatos eram os mesmos da época de sua infância. Ocorre que as redes sociais estavam também a todo o momento denunciando a péssima gestão de Beto Richa, então, considero altamente improvável essa hipótese. A segunda hipótese que tenho é de que Roberto Requião (PMDB) embora tenha tido três passagens pelo Governo do Estado e sido considerado um grande governador, que, inclusive recuperou as combalidas finanças do Estado após o desastroso governo neoliberal de Jaime Lerner e o entregou em condições satisfatórias para o atual mandatário Beto Richa (PSDB) possui por seu estilo grande rejeição. Essa rejeição também existe contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e isso foi o que pesou contra a candidatura de Gleisi Hoffmann que chegou a fazer outdoors de sua imagem sem a tradicional cor vermelha do partido, mas, foi em vão. Algumas pessoas me perguntaram se os dois candidatos da oposição tivessem feito chapa conjunta teriam melhores chances e eu digo que não. A estrondosa eleição de Beto Richa somente tem uma explicação e esta é referente à rejeição que Requião e o Partido dos Trabalhadores têm junto à sociedade paranaense, então, grande parte do eleitorado optou por Beto Richa utilizando-se daquele famoso ditado popular: “Já que não tem tu, vai tu mesmo”! E assim, Beto Richa se reelegeu prometendo um governo melhor, pois, segundo ele agora a máquina estaria azeitada e renderia bons frutos. No entanto, antes mesmo do início de seu segundo mandato, Beto Richa mandou para a Assembleia Legislativa um pacote de maldades aumentando em 40% o IPVA, reduzindo descontos e o número de parcelas, também aumentou o ICMS sobre 95 mil itens de consumo (penalizando a população) e a taxação de servidores públicos aposentados e pensionistas. O Paraná encontra-se endividado, e houve várias denúncias de falta de combustível para os veículos da PM, bem como de pagamentos de manutenções de viaturas, até falta de ração para os cães adestrados da corporação e de não pagamento de diárias aos policiais que atuam na Operação Verão no litoral. Na saúde, denúncias sucessivas de não cumprimento do percentual mínimo de 12% de investimento ao ano e desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Na Educação, a precarização tem sido a tônica, salas superlotadas, redução do número de funcionários e professores com o único e estrito objetivo de economizar, além disso, não houve repasse de algumas parcelas do fundo rotativo do ano de 2014 e o não pagamento de salários e férias dos educadores. As universidades estaduais estão sucateadas pelo não repasse adequado de verbas. Certamente, Jaime Lerner deve estar feliz por passar a pesada faixa de pior governador da história do Paraná para Beto Richa, cujo pai, o grande governador José Richa se vivo estivesse teria vergonha da temerária gestão de seu filho.

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