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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Literatura Cult

Franz Kafka nasceu aos três de junho de 1883 em Praga (atual capital da República Tcheca) em terras do então Império Austro-Húngaro. Viveu apenas 40 anos, pois faleceu em três de junho de 1924. Uma existência curta, em que teve várias namoradas, noivou algumas vezes, porém jamais se casou. Em seu leito de morte solicitou que seus manuscritos fossem destruídos, mas, graças ao bom senso da pessoa encarregada, seu último desejo não foi atendido. Os escritos literários de Kafka influenciaram vários pensadores entre eles: Jean Paul Sartre, Gabriel Garcia Marquez, Albert Camus, entre outros. A originalidade de sua obra deu origem ao termo kafkiano, empregado sempre que alguém descreve algo como surreal ou que confunde o real com a ficção. Também é utilizado tal termo quando a imaginação deste sobre si ou da sociedade sobre o indivíduo, se sobrepõe à realidade atormentando-o. Dentre as várias obras de Kafka, “A Metamorfose” (1912) conta a história de um caixeiro viajante solteiro, cujo trabalho exaustivo quase não lhe possibilita tempo para passar com a família. É do fruto de sua labuta que vive o pai, a mãe e a irmã. E todos o valorizam muito, reconhecem seu empenho e lhe são gratos até o momento em que Gregor Samsa sofre uma estranha metamorfose transformando-se num animal medonho. A sua família, esconde-o da sociedade confinando-o ao seu quarto, alimenta-o por algum tempo, e, como a situação não se resolve vêm-se forçados a procurar emprego (eles que eram sustentados por Gregor). Começam a falar mal do animal em que Gregor se transformou sem saber que este preservou sua capacidade de audição apesar da perda da capacidade de comunicação. O autor mostra por meio desta obra como as pessoas são amistosas com outrem enquanto podem desfrutar de alguma vantagem material oferecida. Alterada esta situação vantajosa, afastam-se buscando substituir a pessoa por outra que lhe dê um melhor retorno. Ler Kafka é adentrar o mundo do surreal para entender melhor as relações humanas que permeiam a realidade societária.*1



Raduan Nasser (escritor, jornalista e agricultor) nasceu em Pindorama (SP) em 1935, tem uma obra considerada pequena se considerada a quantidade de seus escritos. Porém, essa obra pequena agiganta-se tendo em vista a qualidade literária que apresenta. O autor foi várias vezes premiado, inclusive com o prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa concedido por Portugal e Brasil. A cerimônia de premiação foi motivo de vergonha nacional, pois, o Ministro da Cultura Roberto Freire (PPS) descontrolou-se emocionalmente ao ouvir o discurso de Raduan Nasser, que denunciava o golpe de Estado de 2016 ao mundo. Na verdade, Roberto Freire agiu de forma premeditada, e quebrando o protocolo pediu para falar depois de Raduan e o resultado foi um discurso de ódio, combatido pela platéia que buscava dar a Raduan o seu merecido dia de homenagem ante o desequilíbrio do Ministro da Cultura. Enquanto a situação vexaminosa se desenrolava, Raduan serenamente assistia ao triste espetáculo de horror protagonizado por Freire. A obra “Lavoura Arcaica” (1975) chama a atenção pelo sentido poético e pela descrição minuciosa dos fatos vividos pela personagem André que ora, apresenta-se quase como um narrador, noutras como o protagonista de uma história que mostra uma família presa a tradições culturais arraigadas no tempo, e a contestação adolescente a esta. A ansiedade como este busca seu lugar na vida saindo de casa, e a ela retornando, com a não resolução de um problema crucial: o amor recíproco que alimenta por sua própria irmã. Há quem considere a leitura de Lavoura Arcaica, difícil e até mesmo cansativa, pois, a escrita de Raduan foge do lugar-comum, cada palavra foi pelo autor meticulosamente escolhida para deslumbrar o leitor. Eis um “tira-gosto”: “Os olhos no teto, a nudez dentro do quarto; róseo, azul, violáceo, o quarto é inviolável; o quarto é individual, é um mundo, o quarto catedral, onde nos intervalos da angústia, se colhe, de um áspero caule, na palma da mão, a rosa branca do desespero, pois entre os objetos que o quarto consagra estão primeiro os objetos do corpo”.*2 

Sugestão de boa leitura: 

1. KAFKA, Franz. A Metamorfose. Companhia das Letras. 
2. NASSAR, Raduan. Lavoura arcaica. Companhia das Letras.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Reclame ao Bispo!

O livro “Um país sem excelências e mordomias” de Claudia Wallin deveria ser o livro de cabeceira de qualquer brasileiro realmente disposto a lutar por um novo país, portanto, livre de seus vícios e parasitismos. Sobre este livro já tratei neste espaço com o título: “Um país inteiro para as Excelências e as mordomias”. O título do livro já demonstra a verdadeira face da luta a ser empreendida pelos brasileiros realmente democratas. Somos um país rico e temos uma das piores distribuições de renda do planeta. Em nossas terras morrem assassinadas mais pessoas em tempos de “paz” do que em várias outras plagas em tempos de guerra. O país forma uma das maiores extensões agricultáveis do planeta, no entanto, centenas de milhares de famílias não têm acesso a terra, e anualmente no campo, a violência faz com que várias pessoas tombem assassinadas. Apesar de ser uma das maiores potências agrícolas do planeta, a produtividade brasileira é baixa, e, países com menores extensões de terra agricultáveis superam a produção brasileira. Desde 1500 até os dias atuais, estas terras foram administradas sempre de forma a beneficiar os interesses externos e os das oligarquias. Nem mesmo nos breves momentos de governos nacionalistas de nossa história houve uma ruptura com a política dos privilégios concedidos a esta elite, que é pelos intelectuais considerada a mais cruel, fascista e ignorante. Não há no seio da intelligentsia burguesa um projeto patriota de desenvolvimento nacional, mas, sim a pretensa vontade de eternizar os privilégios em seu favor concedidos. Ao ler o referido livro, o leitor irá se espantar com o abismo que separa a Suécia do Brasil, pois, esta faz parte dos países escandinavos, considerados a região de melhor qualidade de vida do mundo. O segredo: a política do Welfare-State ou Estado de Bem-Estar Social. Projeto que no Brasil foi abortado em 2016, tão logo a Classe Alta verificou que as demandas da sociedade lhe impediriam de encher ainda mais as burras com o dinheiro público, e, a Classe Média desprovida de patrimônio significativo, mas, na defesa do capital cultural que sempre permitiu o privilégio de seus descendentes ao acesso às melhores universidades, e cargos públicos via concurso público, serem ameaçados por uma gente vinda dos andares de baixo. Enquanto na Suécia, parlamentares e magistrados em seus deslocamentos diários utilizam o transporte público juntamente com a população, cuja desigualdade social é das menores do planeta, no Brasil, parlamentares e magistrados têm privilégios jamais sonhados por seus pares suecos. Quando sondados sobre terem os privilégios de parlamentares e magistrados brasileiros, os colegas suecos rebatem categoricamente considerando serem absurdas e imorais tais regalias, e que isto constitui corrupção. O Poder Judiciário brasileiro é seis vezes mais caro que o dos Estados Unidos da América, nem por isso é mais eficiente, pelo contrário, a maior parte dos gastos com o Poder Judiciário não são investidos pelo Estado Brasileiro no sentido de dotá-lo de estrutura que lhe possibilite maior eficiência, mas, para garantir rendimentos nababescos aos magistrados, tornando-os uma casta de privilegiados, algo característico de países subdesenvolvidos. Penso que os bons integrantes do Poder Judiciário, ou seja, aqueles que não se corromperam em meio ao sistema, e que procuram aplicar retamente o Direito e os preceitos constitucionais têm cada vez menos esperança de que o ideal que alimentaram nos bancos universitários em contribuir com o protagonismo do país no concerto das nações se torne realidade. Hoje, muitos, certamente apresentam um olhar acabrunhado ante ao status do judiciário mergulhado na pocilga por alguns de seus maiores protagonistas (Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Sergio Moro, etc.). Famosos, mas, nem por isso, os melhores e mais bem intencionados, tendo em vista atitudes bipolares e a não observância plena do Código de Ética da Magistratura Nacional, da Constituição Federal e do Direito Processual Penal. O que pode ser também explicitado na frase de François Guizot: “Quando a política penetra no recinto dos Tribunais, a Justiça se retira por alguma porta”. Com o Poder Legislativo que temos, considerado o pior desde o fim da ditadura militar em 1985. Um governo ilegítimo e cujo mandatário em um país sério estaria preso. Um Judiciário mergulhado na pocilga e considerado suspeito por grande parte da população. E somando a isso, a existência da pior e mais antipatriótica Mídia de Massa do Mundo. Só resta reclamar ao Bispo! P.S. No passado, era comum a pessoa reclamar ao Bispo quando se sentia injustiçado, pois a Igreja se imiscuía nos assuntos de Estado. Hoje, na maioria das nações, o Estado é laico, mas, o dizer permanece na forma de desdém: “pode reclamar até para o Bispo”! Este é o sentido do título, precisamos abandonar a habitual apatia e praticar a cidadania. Reclamar ao Bispo não irá resolver!

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Em busca da essência!

Karl Marx afirmou que: “Se toda a essência coincidisse com a aparência, a ciência seria desnecessária”. Sobre essa frase não há contestação nem à direita, nem à esquerda, nem ao centro do espectro ideológico da política. Se as intenções por trás das atitudes fossem equivalentes aos discursos que as apresentam, não haveria necessidade sequer de discuti-las, pois, a verdade profunda seria tal qual se apresenta superficialmente, sem meias verdades, sem informações e intenções ocultas. Mas a realidade, não é essa. A realidade se apresenta tal qual uma cebola. Alguns vêm a cebola, outros retiram sua primeira camada para vê-la além da casca superficial. Outros retiram ainda mais cascas para vê-la de forma mais interna. A vida é assim. A imensa maioria da população não consegue ver além da realidade rasa, ou seja, como ela se apresenta, sem um grande esforço dialético de ver o conjunto, desconstruí-lo para entender como funciona em suas individualidades e como as individualidades interagem em sua integração com o todo. E uma minoria forma o grupo que, entende a realidade, e as individualidades, e o papel das individualidades na integração com o todo, e sabe como reconstruir essa realidade, em algo diferente. Sabe, mas não têm as condições para tal. Estou lendo um livro intitulado “a radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado” cujo autor, Jessé Souza, dispensa apresentação. O primeiro capítulo do livro tem como título: “Os golpes sempre foram por mais dinheiro para poucos, e nunca para combater a corrupção”. Não pretendo discorrer sobre o livro, faço apenas o registro de que as linhas que escrevo vão em consonância com a ideia de tal autor. O que são o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, a Grande Mídia de Massa, as empresas estatais, as empresas nacionais e as empresas transnacionais, as bolsas de valores, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, a ONU, a OTAN, os poderosos exércitos nacionais e os blocos econômicos supranacionais? Senão ( metaforicamente falando): “cascas da cebola” do capitalismo mundial. Possuem propriedades individuais, mas, interagem formando o todo. Há uma definição da Internet como sendo um iceberg, pois, sua maior parte (a deep Internet) não é acessada pela maioria de seus internautas. Tal definição pode ser utilizada para o sistema capitalista monopolista ou financeiro que sob a insígnia do Neoliberalismo destrói democracias e joga populações na miséria para encher os bolsos da elite do dinheiro que forma não mais que 1% da população mundial e nacional. No entanto, as pessoas não entendem como o capitalismo funciona, e sequer sabem que os organismos citados anteriormente são estruturas de sustentação do maior sistema de corrupção mundial: o capitalismo. O grande capital nacional e estrangeiro sequestrou o Estado Nacional, e isso vale para o Brasil, como vale também para os Estados Unidos da América. A democracia tem se revelado um estorvo para a ampliação da remuneração do capital rentista. O povo quer direitos trabalhistas, quer ter acesso a uma aposentadoria digna. Mas, o capital rentista nacional e estrangeiro, glutão que é, quer mais dinheiro público e se impõe sobre o Estado para que este realize as suas vontades. Caso os candidatos que defendem os interesses dessa elite do dinheiro (o 1%) tentassem disputar uma eleição com tal pauta, seriam severamente derrotados. Por isso, há os políticos e partidos que fazem discurso de esquerda e pautam sua prática de forma totalmente neoliberal. Há aqueles que ziguezagueiam entre as políticas populares e as do mercado. E há também aqueles que por seu discurso ortodoxo, jamais alcançarão o poder, e, mesmo que chegassem ao poder, nas condições dadas atualmente, nele não se manteriam. Mas, há outro grupo ortodoxo, que atualmente está no poder. E que nele chegou por meio de um golpe de Estado, que envergonha os cidadãos brasileiros, e que diminui a estatura da Nação ante as demais. O golpe de Estado do qual o Brasil foi vítima ceifou cerca de 54 milhões de votos e retirou do poder uma presidenta honesta, pois, nada contra ela foi provado, e colocou no poder a escória da política nacional. Há eleitores que, mesmo sendo da esquerda, não lamentam o golpe de Estado, a retirada ilegal de Dilma e do PT do Poder. Há também aqueles do campo ideológico da direita que comemoraram a queda de Dilma e do PT. Mas, democracia não é isso. Democracia é defender a legalidade, não importa em benefício de qual segmento político. Não basta dizer que condena o estupro por considerá-lo um crime hediondo, é necessário desejar justiça para qualquer vítima, mesmo para aquela com a qual não se tem muita simpatia. Ter o espírito democrático vai nessa mesma direção. P.S. Sim! O golpe de 2016 não foi por causa da corrupção, mas, para tirar quem estava atrapalhando o livre fluxo do dinheiro público para os bolsos da elite do 1%.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Sob o regime da corruptocracia

O poeta, ator e dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616), é o mais importante escritor da língua inglesa e um dos maiores da dramaturgia mundial. Em sua obra Hamlet, Shakespeare cunhou em bronze na história da literatura universal a frase: “há algo de podre no Reino da Dinamarca”. O dramaturgo se referia a traições e assassinatos que ocorriam na trama. Ficção a parte, a Dinamarca é considerada o país menos corrupto do mundo desde a primeira edição do ranking da percepção da corrupção criada pela Organização Não Governamental Transparência Internacional. E o que é a corrupção senão a maior das traições executadas por um indivíduo ou um grupo de pessoas em relação ao povo de seu país? E o que é a corrupção senão o assassinato de pessoas por conta do desvio de recursos financeiros que não chegam ao seu destino? O dinheiro que não chega ao estudante que tem seu futuro comprometido. Ou que não chega aos hospitais, postos de saúde e com isso compromete a saúde ou leva a óbito milhares de pessoas. O dinheiro desviado para fins espúrios mata os motoristas e pedestres pela falta de conservação das estradas e das obras públicas. O dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht, classificou acertadamente o político vigarista, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais como o pior de todos os bandidos. O Reino da Dinamarca de Hamlet é o Brasil do golpe de estado que vivemos. Aqui, uma mídia de massa que por meio de concessões públicas explora o espectro eletromagnético pertencente ao povo brasileiro, porém, o trata como uma tropa de animais irracionais a serem adestrados. Há muito tempo, grandes grupos de comunicação esqueceram o que é o jornalismo sério. Que tenham sua ideologia é natural. Mas usar concessões públicas para doutrinar mentes e ditar o que é ou não a verdade, passa longe da intenção para a qual as concessões públicas foram concedidas. Apenas, agora, em maio de 2017, a Rede Globo “descobriu” que Michel Temer e Aécio Neves são exemplares da versão brasileira do político vigarista entre centenas de outros. No Congresso Nacional, três centenas de políticos vigaristas confortavelmente instalados em suas cadeiras estofadas num ambiente climatizado trabalham para retirar direitos trabalhistas e previdenciários da população. Eles contam com a memória curta do eleitor brasileiro, e têm certeza de que são eleitos pelo dinheiro que investem nas campanhas, e que comprarão os votos necessários às suas reeleições. E o pior, é que eles têm razão. Grandes grupos empresariais elegeram a maioria dos congressistas e não o fizeram porque apreciam a democracia, pelo contrário, a detestam, pois, um regime verdadeiramente democrático atrapalha os negócios, ou seria melhor dizer, a suruba, que os grandes capitalistas buscam junto aos cofres do tesouro nacional. Há no seio do Poder Judiciário, agentes que de forma corrupta e indecorosa, utilizam o cargo para favorecer determinados partidos ou políticos, e, também prejudicar outros visando influir e desequilibrar a balança da política, que nos regimes democráticos, deve pender para onde a maioria de sua população, em sufrágios universais, julgar melhor. Traidores da nação são os agentes togados que em busca de fama e reconhecimento pessoal junto aos holofotes e câmeras de TV, não pautam suas ações em profunda observância ao Código de Ética da Magistratura Nacional, e não aplicam retamente o Direito Constitucional e Penal quando estes contrariam interesses de poderosos grupos políticos, empresariais, nacionais ou estrangeiros, e assim, aplicam o vergonhoso sistema de “dois pesos e duas medidas”. Não representa os anseios da nação, um Judiciário que condena severamente a pessoa pobre que rouba ovos de páscoa e peito de frango para ofertar aos filhos, mas, absolve a pessoa rica, culta, inteligente, e plenamente capaz de saber a origem ilícita da fortuna de seu cônjuge, da qual usufrui sem parcimônia. Traidores da nação são os hipócritas que fazem o discurso seletivo contra a corrupção. Que bateram panelas contra Dilma e o PT, mas, não batem panelas contra o PMDB de Temer e Jucá, ou o PSDB de Serra e Aloysio Nunes, ou ainda, o DEM de Rodrigo Maia e Mendonça Filho. Traidores da nação são aqueles que não se dão ao trabalho de informar-se sobre a política nacional e agindo como analfabetos políticos votam sob critérios esdrúxulos como: a beleza, a origem familiar (oligarquias), ou a riqueza, etc. ou a total falta de critérios e desconhecimento dos candidatos e de suas propostas, e, instalam no poder, os políticos vigaristas que nada mais são do que “laranjas” ou “capitães do mato” do grande capital nacional e estrangeiro, que na calada da noite, ou na luz do dia, legislam ou executam ações a fim de garantir aos maiores privilegiados da nação (a elite), o assalto aos cofres públicos, retirando a possibilidade mínima, e cada vez mais remota, de uma vida digna para o conjunto da população brasileira.