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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A ilusão de descortinar o mundo real

          “Conhece-te a ti mesmo” foi o lema que pautou a filosofia do famoso grego Sócrates que, real ou criado por Platão para fundamentar seu pensamento, (não é nosso propósito entrar nessa seara), o fato é que, se é difícil conhecermo-nos, pois julgamos ser uma pessoa, outros nos consideram diferentes daquilo que pensamos e, na verdade, talvez sejamos algo distinto daquilo que acreditamos ser e do que os outros pensam que somos. Se conhecer a si próprios é uma tarefa hercúlea que dizer então sobre conhecer a “alma” da sociedade humana e do espaço geográfico por ela construído?
  
A visão de mundo das pessoas é muito limitada, poderíamos dizer “míope” com o perdão das pessoas que sofrem deste problema visual. Não conseguem ver muito além daquilo que lhe é próximo. Ver a essência dos fenômenos não é tarefa fácil, exige muito estudo, observação, reflexão e como sabemos nem sempre as pessoas são afeitas ao ato de pensar. Pensar é uma árdua tarefa já o afirmava Einstein completando que talvez por isso tão poucos se dedicassem a ela. Dessa forma existe um discurso muito conhecido na sociedade segundo o qual se deve aceitar o mundo como ele é (aparenta ser), afinal as coisas são e sempre foram assim e não há como mudar.
É uma mentalidade conformista, apática e que busca o prazer imediato, ou seja, se é mais fácil adaptar-se à situação por que lutar para mudá-la? Sendo mais fácil nos unirmos aos poderosos mesmo que em troca de migalhas que nos permitem o mero sobreviver porque lutar a custo de muito sacrifício ao lado do grupo mais fraco pelo incerto reconhecimento da dignidade humana a que todos têm direito?
O conformismo, a apatia da sociedade não é algo gratuito, faz parte da estratégia da elite dominante e do sistema econômico hegemônico, o capitalismo que imbuído do darwinismo social determina os mais aptos à sobrevivência na selva econômica em que se tornou o planeta que a tudo e a todos estabelece um valor de acordo com a lei da oferta e da procura. O valor do seu trabalho não é pautado na importância do mesmo para a sociedade, mas de acordo com a oferta de profissionais que se disponham a realizá-lo e a procura por tal serviço. Entende-se desta forma porque importante meio de comunicação considerou que “fulano levava uma medíocre vida de professor, todo certinho, lecionando suas aulas” é que professor tem bastante (portanto, vale pouco de acordo com a lei da oferta e da procura). Além disso, têm o péssimo hábito de pensar e há entre os mesmos alguns que ainda pensam “erradamente” e propagam na sociedade sua “torta visão de mundo”, questionando o “inquestionável”, aquilo que é “perfeito”, incorruptível, infalível, o deus “Mercado”.
O mundo é o resultado das intrincadas relações aparentes e ocultas entre os seres humanos e o meio físico e não se apresenta aos mesmos senão em camadas. A maioria das pessoas apenas observa as camadas superficiais, outros conseguem ver algumas camadas mais internas, mas poucos se dedicam a descobrir o cerne da humanidade enquanto natureza que se modifica a si própria. Descobrir o cerne da humanidade enquanto produtor do espaço geográfico não se faz senão no estágio da práxis revolucionária. É preciso decompor o objeto em partes menores para entender a significação das partes para ter uma noção mais clara do todo.
  
Como alguém já disse: “o pior cego é aquele que não quer ver” e muitos não o querem mesmo, pois, muitas pessoas aprisionadas à escuridão da caverna tal como na alegoria de Platão, temem enxergar a luz e perceber que o mundo é muito diferente daquilo que supunham. Ignoram, ao assim agir, que a capacidade de se reinventar, mudar sua forma de ser, viver e se relacionar com aquilo do qual faz parte: a natureza, é que faz de um homo sapiens um ser humano.  É necessário, portanto acostumar os olhos a doses diárias e homeopáticas de “luz” com a consciência de que a verdade é tão valiosa que somente pode ser conquistada com o esforço pessoal (não nos é ofertada gratuitamente) e que esta somente tem valor quando revertida em benefício de toda a sociedade.
REFERÊNCIA:
KOZIK, K. Dialética da Totalidade Concreta: O Mundo da Pseudoconcreticidade e sua Destruição In: Escola e Desigualdade Social, APP/UFPR, 2010, Caderno I, pag.28-35.

domingo, 14 de novembro de 2010

O Contestado visto e sentido nas páginas como se presente estivesse

       
        
    Vivemos num país em que grande parte de seus habitantes não valoriza e preserva a história nacional e prefere admirar a cultura alienígena à local. Infelizmente em nosso país é mais fácil ganhar uma repreensão por criticar os Estados Unidos da América do que ao fazer o mesmo com o Brasil. Na verdade, talvez por conta de termos sido por séculos um país em permanente crise econômica e social não nos sentimos suficientemente estimulados a cultuar os nossos costumes e tradições. Para piorar ainda temos os assim chamados “baluartes” da grande mídia brasileira vomitando sua verborragia em críticas contra o povo brasileiro de forma nada construtiva e que apenas reforça no brasileiro a idéia da inferioridade perante outros povos, o que não corresponde à verdade.
 O mundo já aprendeu a admirar o Brasil, está na hora de aprendermos a admirar e se orgulhar do solo onde nascemos, vivemos e cujo país ajudamos a construir, afinal, o sucesso ou o fracasso, depende de cada tijolo colocado por cada um de seus habitantes nas paredes desta, que é  oitava economia mundial, mas que muito ainda precisa avançar em qualidade de vida, pois, temos problemas, mas temos também a capacidade de resolvê-los. Penso que conforme o Brasil for galgando posições na qualidade de vida e os índices de escolaridade média forem se elevando, o orgulho nacional saudável (não confundir com nacionalismos exacerbados) for se consolidando, teremos então uma nova sociedade com indivíduos autoconfiantes,  e, para isto em muito contribuem a nova geração de professores pesquisadores que estão recontando a história deste país, sendo que alguns livros de história nacional são até mesmo Best Sellers.
              Para os que comigo convivem, sabem ser a leitura  algo por mim muito apreciado e obviamente o livro,um dos melhores presentes,  e,  foi com grata satisfação que recebi do Professor Doutor Nilson Cesar Fraga (UFPR) um exemplar de seu novo livro: “Vale da Morte: O Contestado visto e sentido”, Geógrafo, notório e  entusiasmado pesquisador da tragédia esquecida ocorrida nas terras contestadas entre Paraná e Santa Catarina. A obra é um diário das percepções do Professor Nilson sobre suas andanças naquelas paragens cujo derramamento de sangue denota a história como muitas vezes ela é:  contada pela versão do vencedor ou quando mesmo a vitória traz para o vencedor a insustentabilidade de sua versão e o espectro da vergonha, apagam-se os vestígios ou desencoraja-se que alguém os traga à luz  para que a verdadeira face dos acontecimentos não seja conhecida.
            Nas complicadas imbricações da Guerra do Contestado,  mais importante e lamentável é saber que este país protegeu interesses estrangeiros “legalmente” obtidos através de formas digamos nem tão nobres ou patrióticas  assim em detrimento de seu próprio povo representado naquela região, pelo camponês pobre e esquecido por autoridades que dele somente lembraram quando por “bem” julgaram  ser melhor eliminá-los e mesmo após o fim da guerra, deixaram os sobreviventes continuaram abandonados à própria sorte.
            Para quem lê esta obra do Professor Nilson,  mesmo na impossibilidade de estar presenciando in loco as paisagens que outrora foram palco de embates sangrentos onde os camponeses demonstraram sua valentia ao combater as forças oficiais, a sensação é de estar naquele local, trata-se de uma obra que resgata a história de um povo excluído, mas que bravamente lutou pela terra em que há muito vivia impelido pelo clima de ameaças quanto ao futuro e à segurança de suas famílias patrocinado pelas companhias estrangeiras que exploraram a exaustão os pinheirais da região e que construíram uma ferrovia num contrato cuja  frase inicial deveria ser  “contrato de lesa pátria que entre si fazem...” e de autoridades paranaenses e catarinenses que disputavam o pertencimento das terras para o Estado do Paraná ou de Santa Catarina (essa não era a preocupação dos camponeses).
            Enfim, sou um mero iniciante nas leituras sobre o Contestado, e, sei, preciso aprofundar um pouco mais meus conhecimentos e embora já tenha cruzado a região algumas vezes,  pretendo um dia fazer uma viagem àquelas paragens, especificamente para conhecer o palco de uma guerra esquecida, onde um genocídio contra o próprio povo foi praticado, enquanto isso não ocorre, a leitura do diário de viagens ao Contestado do Professor Nilson foi prazerosa e requer uma releitura. Recomendo aos amantes da boa leitura e da história nacional.
P.S.  O Professor Nilson estará lançando o livro na data de 24 de Novembro de 2010, às 19h, no Paço da Liberdade em  Curitiba, PR.

domingo, 7 de novembro de 2010

A resposta está soprando no vento!

 Bons ventos têm soprado no mundo, a eleição de Lula (retirante do Nordeste, ex-favelado, operário e líder sindical) no Brasil, a eleição de Evo Morales (indígena) na Bolívia, Barack  Obama (negro) nos Estados Unidos e agora de Dilma Rousseff no Brasil mostram estar o mundo mudando e para melhor.  No entanto, setores reacionários da sociedade não vêm desta forma, pois para muitos a divisão Casa Grande x Senzala é uma instituição que deve ser preservada a todo custo, talvez pensem que isto seja um desígnio de Deus ou amparados em Darwin pensem ser os mais evoluídos e, portanto no topo da espécie humana.
            A não eleição dos políticos acima citados traria ao Poder “mais do mesmo”, ou seja, a continuidade de privilégios concedidos a uma minoria, a exclusão social de uma grande parcela da população, a discriminação étnica e a inexistência ou o fracasso de políticas sociais débeis, por sua inconsistência, pequeno alcance e com grande visibilidade apenas nas campanhas publicitárias. No entanto, a possibilidade de fracasso de um representante das classes excluídas quando da chegada ao Poder é para os representantes da “Casa Grande” a confirmação de que lugar de trabalhador, negro ou mulher é na “Senzala” do lugar de onde não devia ter saído, sim, uma parcela da sociedade possui uma paciência de “Jó” com seus representantes de nobre estirpe que fracassam, mas não dão aos representantes vindos do “andar de baixo” sequer a possibilidade de hesitação.
            Não é exagero afirmar que existe no Brasil um “Apartheid social”, para quem desconhece o termo, Apartheid foi a denominação dada na República Sul Africana ao regime de segregação racial oficialmente institucionalizado e que impedia os negros de ter mobilidade social, cerceando a dignidade humana dos negros e concedendo privilégios à minoria branca. Há no Brasil uma parcela da população rancorosa, rançosa e que não aceita como já disse o fim da divisão “Casa Grande e Senzala” e que infelizmente acaba influenciando pessoas boas que por ingenuidade ou por formação política inconsistente “compram” o seu discurso. A eleição/reeleição de Lula, marca a ascensão da classe trabalhadora (operária e pobre) e a confirmação do projeto da classe trabalhadora em um governo mais humano, justo e patriótico. Também marca a chegada ao Poder daqueles que sempre produziram riquezas e nunca ganharam os méritos disso num país que sempre foi dominado pela elite proprietária de quase tudo que aqui existe.
Com  a eleição de Lula questões há muito colocadas no limbo de nossa sociedade devido o egoísmo dominante “que nada vê ou finge não ver” emergiram das profundezas abissais do fosso da desigualdade social que se construiu desde que o Brasil é o que muito ainda falta para deixar de ser: “Brazil”. Entre estas a injusta distribuição de renda que coloca o país neste quesito entre os piores do mundo, a miséria, a insegurança alimentar, a necessidade de reformas por conta do caos social que a elite por 500 anos não somente protelou como aprofundou. Lula neste final de mandato tem popularidade recorde porque lutou para que o povo não sofresse de insegurança alimentar ou pior ainda de fome propriamente dita e ainda chamou a atenção das Nações Unidas para a questão da Fome em âmbito Mundial.
Mesmo que Lula não se reelegesse, não fizesse o sucessor e fizesse um governo “mais do mesmo”, ainda assim, teria sido muito importante sua passagem pelo Poder, pois um representante do andar de baixo quanto às origens ocupar o mais alto cargo do país é motivo de orgulho para qualquer pessoa verdadeiramente democrata. No entanto, comparar o Governo de Lula com o de seus antecessores é algo que nem mesmo a direita nesta última eleição quis fazer (por que será?), porém, também não temos tal objetivo neste artigo.
Nos Estados Unidos, um país que há não muito tempo houve sérios embates devido a questões de discriminação étnica e cujo preconceito de parcela significativa da sociedade é mundialmente conhecido e em cujo solo ainda existe a Ku Klux Klan (mesmo que na clandestinidade) a eleição de um negro é fantástico. A eleição de Obama mostra aos negros do mundo todo que “sim, eles podem” e Barack Obama conquistou por méritos próprios, fez campanha sem apelar para a questão da discriminação étnica e  triunfou num campo cheio de obstáculos, motivo para fazer sorrir de orelha a orelha até mesmo o formidável Nelson Mandela, assim, Obama merece ser parabenizado, mais parabenizado ainda deve ser o povo estadunidense por vencer o pré-conceito, pois como já o afirmou Albert Einstein: “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”!
Na América Latina de tantas espoliações seculares pelas grandes potências e de tantos males causados aos aborígenes locais e na Bolívia, um dos países em que a retirada dos recursos naturais preciosos ocorreu de forma voraz fazendo desaparecer montanhas de prata (Potosí) e ouro acumulados na Europa. Neste mesmo país, há pouco tempo tratados comerciais acerca da exploração de gás e petróleo prejudiciais para com os interesses nacionais foi formalizado pela classe dirigente nem tão patriótica assim. A nacionalização destas reservas foi a plataforma de campanha de Evo Morales e desta forma pela primeira vez o povo boliviano vê chegar ao poder um representante da “raiz” do povo local até então sempre dirigido por interesses alienígenas.
A eleição de Dilma Rousseff é um marco histórico para as mulheres brasileiras, por ser a primeira a conseguir tal intento, é também uma reafirmação da capacidade das mulheres em escala mundial. Trata-se de uma pessoa que mesmo “bem nascida” quanto ao conforto do seu lar (classe média alta), seguiu rumo diferente de muitas moças de classe média, idealista,  combateu a ditadura militar brasileira sendo por isto barbaramente torturada e presa durante três longos anos. A eleição de Dilma também contribui para o chamamento à reflexão sobre o machismo dominante e que ao contrário do que muitos pensam, não parte apenas da população masculina, mas também de parcela da população feminina, porém, também coloca nos ombros de Dilma a responsabilidade de representar bem as mulheres. Dilma tem uma dificuldade a mais, suceder a um presidente com grande carisma e com 83% de aprovação, a tarefa é difícil, mas as mulheres já demonstraram em diversas oportunidades e nos mais diferentes campos de atuação terem competência e principalmente a sensibilidade, a inteligência emocional que tanta falta faz aos representantes políticos do sexo masculino quanto às necessidades primordiais do ser humano, independentemente  da classe social em que se encontra, ou seja, sensibilidade e inteligência a mulher tem de sobra! Termino desejando boa sorte à Presidente eleita Dilma com a certeza de que os bons augúrios a ela desejados se estenderão a todo o valoroso povo brasileiro.

P.S. - O título utilizado nesse artigo se deve ao primeiro parágrafo, mas faz menção a uma frase da maravilhosa letra da música Blowin’ in the Wind” do genial Bob Dylan. Caso queira ver o vídeo e a tradução clique no link abaixo: 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O semeador de joio nos campos de trigo

Separar o joio do trigo é uma passagem bíblica, também o é uma importante elucubração filosófica, pois enquanto o semeador planta a boa semente de trigo o “inimigo” sorrateiramente lança a semente do joio que se confunde com a planta que alimenta a humanidade, tomando espaço e sufocando-a. Separar o joio do trigo é algo muito difícil, requer um cuidado minucioso, uma paciência de Jó e a acuidade de uma investigação Pasteuriana. Há pessoas que plantam trigo para alimentar a sociedade, também há aquelas que lançam aos trigais as sementes de joio, neste caso falamos das pessoas que independentemente da atividade profissional exercida e da religião professada buscam confundir ao invés de informar.
A realização de eleições é o momento máximo da “democracia”, uma verdadeira festa do povo e para o povo, embora povo, sociedade e social sejam palavras abominadas por setores elitistas da sociedade e obviamente pelos representantes a eles ligados (os semeadores de joio). Acredito que a política é uma maravilhosa criação humana, pois como já o afirmava Bertolt Brecht, através dela se define tudo, o preço do arroz, do feijão, etc. Mas (sempre há um “mas”), nem tudo são flores, ou melhor, nem tudo é trigo, há também o joio. O joio é erva daninha da plantação de trigo que dificulta a este último tornar-se pão que alimenta a barriga faminta. Tal como o joio, é difícil separar e mais ainda arrancar da política as pessoas mal intencionadas que não trabalham pelo bem da sociedade senão de uma restrita parcela de privilegiados colocando à sombra a maioria a quem realmente deveriam defender. Manobras, “jeitinhos” e “deixa pra lá” são dados sempre que se tenta enquadrar os maus políticos (lei da ficha limpa) que acabam sempre sendo reeleitos. Há aqueles que se fazem de semeadores de trigo e ao apagar das câmeras semeiam o joio na forma de calúnias, difamações, inverdades, manipulações de toda a ordem. Mesmo tendo todas as possibilidades de semear a boa semente de trigo para mostrarem-se também bons semeadores, preferem em surdina semear o joio na plantação alheia para falsear o resultado do trabalho de outrem.
O semeador de joio finge semear trigo e discretamente lança sementes de joio na plantação das pessoas de bem, para ele quanto menos pão se produzir, menos barrigas saciadas e mais ouvidos abertos às promessas enganosas. Ao semeador de joio não interessa uma sociedade sem miseráveis, por isto distribui o pão sob os holofotes da TV e no apagar dos mesmos age em sentido contrário. “Os discípulos do semeador de joio pregam (quase nunca de forma ingênua) que  aqueles que não cuidaram  de suas plantações e deixaram o joio tomar conta de seus trigais não podem ser premiados com o pão daqueles que labutaram”, ou seja, ignoram ou fingem ignorar as injustiças históricas do sistema. É aquela triste realidade existente em nosso país em que “todos dizem ser iguais, mas há uma minoria que pensa e age como se fosse mais igual que os outros”.
 E ainda há os que falam de coisas que absolutamente não conhecem, ou quando sabem deturpam seu significado, para prejuízo das pessoas que apenas gostariam de ter boa informação para assim, refletir e decidir segundo seu ponto de vista “aquilo que é melhor para o Brasil, para a coletividade e por último para si”, (coloquei nesta ordem porque penso ser esta a ordem correta), pois, o que vi nestas eleições foi à inversão de valores, a inversão das prioridades e a inversão da própria verdade por mentes sórdidas, antisolidárias e antipatrióticas que infelizmente continuam na política porque nós (o povo) para lá sempre os reconduzimos...