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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Um país entre dois projetos e o homem que encolheu!

“O Brasil é a potência do futuro” diz a famosa frase, motivo de ansiedade e angústia para os brasileiros, ansiedade por dias melhores e angústia pelo futuro que teima em não chegar. Vivemos uma brisa de esperança com os governos progressistas de Lula e Dilma, mas, reconheçamos nunca tivemos ventos favoráveis, quando houve fortes ventos, sopraram contra nós. Vivemos uma crise, que, tenho convicção, não seria menor com Aécio, pelo contrário, seria pior, pois, Aécio é um político bem ao gosto do grande capital nacional e estrangeiro, e como tal rezaria a cartilha do Consenso de Washington aplicando doses cavalares do remédio (veneno) neoliberal. Aécio também afirmou que o salário mínimo está alto demais e, portanto, certamente encerraria o ciclo de reajustes com ganhos reais (acima da inflação). Aécio é um político que não vê graça na participação do Brasil no grupo do BRICS, e, certamente à política externa daria um cavalo de pau para redirecionar o país ao papel que os tucanos acreditam ser predestinado ao Brasil, o de coadjuvante no mundo globalizado capitaneado pelos EUA. O projeto tucano representado pela oposição tem como expoente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e segundo alguns analistas econômicos nacionais e estrangeiros (inclusive ideólogos da direita), FHC em seu governo (1995-2002) abriu a economia nacional de forma célere e irresponsável, torrando o patrimônio público do contribuinte brasileiro num processo de privatizações eivado de vícios beneficiando o grande capital nacional e estrangeiro. O país ficou mais pobre e os propagandeados benefícios minguaram. Como exemplo disso, temos a insatisfação dos consumidores ante uma telefonia ineficiente e com tarifas (entre as mais caras do mundo) fruto de contratos assinados pela equipe de FHC e que garantem retornos fabulosos a empresários que muitas vezes adquiriram as estatais com moedas podres e/ou empréstimos a juros privilegiados do BNDES. No período tucano de 1995 a 2002, 125 estatais foram privatizadas, apesar das ações judiciais e protestos de setores conscientes da população em meio a maioria alienada e desinformada/mal informada via Grande Mídia, tradicional aliada do Grande Capital nacional e estrangeiro. As privatizações de FHC ficaram conhecidas como Privataria Tucana e constituem o maior ato lesa-pátria da história nacional. No outro extremo, temos o projeto dos Governos Lula/Dilma que fizeram com que o Brasil na condição de sétima economia mundial, se tornasse um importante “player” da política e economia global. Juntos, Lula e Dilma retiraram cerca de 30 milhões de pessoas da pobreza extrema e, mesmo que timidamente, ambos reduziram a desigualdade social, o que é um grande alento para um país cuja injustiça social se perpetua paradoxalmente ao fato de ser uma potência econômica. A explicação para o sucesso eleitoral obtido por Lula e Dilma está na comparação que os eleitores fizeram do governo FHC e dos governos Lula e Dilma, e, a comparação óbvia, para o desespero da oposição é de que não há comparação, pois, os resultados socioeconômicos dos governos petistas foram mais consistentes, e, FHC prometeu mais do que de fato fez, e de concreto quebrou o país três vezes, e no que concerne à suas falas contra a corrupção, a mesma correu solta em seu governo, um exemplo disso é a compra de votos de parlamentares para a emenda da reeleição. Nem mesmo o plano Real é criação de FHC, mas, de seu injustiçado antecessor Itamar Franco. FHC não perdoa Lula por ofuscar sua biografia ao receber mais prêmios internacionais e reconhecimento das grandes lideranças mundiais. FHC é um poço de vaidade, adora ser bajulado, tem seu nome garantido na história nacional, porém, a incoerência de suas atuais falas diminui a estatura política conquistada e o apequena cada vez mais.

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