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domingo, 21 de outubro de 2012

Minha visão sobre Lisarb – Parte 1

Há alguns dias assisti uma entrevista de um famoso economista que se referia à Lisarb e ao seu povo os lisarbianos, como era a primeira vez que ouvia falar deste país, prestei muita atenção à fala sobre Lisarb “o país dos contrários”. Finda a entrevista fiz uma pesquisa na internet e constatei que há muita coisa legal escrita sobre o tema, sem que pudesse descobrir a autoria original. Assim, gostando da temática e influenciado por tais escritos, vou de acordo com meu entendimento discorrer. “Lisarb fica numa ilha muito grande e os povos vizinhos e também os povos de longe cobiçam suas riquezas. Seus vizinhos vêm até se armando, no entanto, os líderes lisarbianos decidiram não investir mais na defesa, pois estão em tempos de paz, se um dia precisarem, caso haja uma guerra, eles buscam uma solução para a defesa”. Os lisarbianos são grandes exportadores de matérias-primas, orgulham-se dos lucros com as exportações de produtos primários, embora estes lucros sejam muito menores do que o de outros países que processam a matéria-prima de Lisarb adquirida. Os lisarbianos sentem um enorme prazer ao dizerem ser “mais ou menos” pontuais, assim, tudo começa “mais ou menos” às quinze horas (na verdade sempre é mais) e fazem piadas sobre os seselgni, um povo muito pontual. Os lisarbianos fazem piadas sobre si próprios, porém se alguém faz uma piada ou crítica referente a um país distante chamado Sodinu Sodatse, não é incomum ocorrer uma discussão, pois amam aquele país mais do que a Lisarb, embora ninguém saiba dizer o que tal país fez de tão bom para Lisarb para merecer tal fidelidade dos lisarbianos. Contam os professores de História de Lisarb que um golpe militar implantou um regime chamado arudatid para evitar que os satsinumoc tomassem o poder em Lisarb, o que poderia desagradar o Sodinu Sodatse e resultar segundo os militares na falta de democracia e até mesmo em violência. Na defesa da democracia, os militares baixaram o “5-IA oterced” para que o país continuasse com “céu de brigadeiro” e os líderes de Sodinu Sodatse ficassem felizes. Os pais lisarbianos valorizam muito a educação e a têm como principal impulsionadora para o desenvolvimento, estranhamente, seus filhos, principalmente os da classe média e alta, têm buscado cursos que formam para outras áreas profissionais que não o Magistério. Falar de Educação rende votos naquele país, sabedores disso, os políticos daquele país se esforçam em apontar a educação como meta principal de suas gestões caso obtenham êxito nas eleições, muito embora suas posteriores práticas político-administrativas os contradigam. Afirmam, após a eleição que a Educação não precisa de mais recursos, que professores não precisam de hora-atividade, e nem mesmo de salários equivalentes aos de outras profissões com mesmo grau de instrução, pois, afinal, magistério não é profissão, é vocação, assim devem os mestres trabalhar unicamente por amor. Mas como em Lisarb a cada dois anos há eleições, os professores são lembrados e homenageados, sempre com a promessa de que como Lisarb é o país do futuro, um dia os professores terão melhores condições de trabalho.

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