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sábado, 23 de janeiro de 2016

Férias, ler e relaxar!

Neste momento em que professores e alunos, e também outros profissionais curtem suas merecidas férias como costumeiramente faço indico livros, porém, o estilo que aprecio, algumas colegas de profissão com quem conversei afirmaram que tais obras não trazem o relaxamento que buscam, em resposta, afirmei que tais leituras me trazem prazer e que não consigo ler romances, mesmo, sabedor da importância literária de tal segmento. Lembro de ter lido romances na escola, por exigência do famoso diário de leitura da disciplina de Língua Portuguesa, porém, após ingressar na Universidade, com raras exceções, me acostumei a ler os chamados livros técnicos. Ocorre que há romances que extrapolam a ficção e que permitem uma melhor compreensão da história e da geografia de algumas regiões e, ao ouvir colegas citando grandes autores e títulos reconhecidos nacional e internacionalmente sempre me senti meio que analfabeto. Decidi então comprar e ler os ditos romances, mas, confesso, realmente não é a minha praia, além do fato de que alguns autores teem uma escrita prazerosa ao ler, outros nem tanto. Encontrei então uma alternativa, assistir a filmes e séries baseados em obras famosas, porém, nem toda obra famosa vira filme ou série o que nos deixa dependentes da boa vontade de Hollywood ou da Rede Globo. Acredito que o fundamento da nossa existência seja o de nos aperfeiçoarmos sempre mais a cada novo dia, então estou insistindo em sanar a minha dificuldade nesse campo. Neste sentido, no período das férias, decidi abandonar as tradicionais obras que exigem grande reflexão para buscar um relaxamento prazeroso com leituras leves. Sendo assim, a primeira obra que indico, certamente já lida por grande parte dos leitores trata-se de “A Cabana” que trata da história de um pai que viveu muito tempo amargurado com o seqüestro e morte de sua pequena filha por ocasião das férias que passavam numa área de reserva natural e ao salvar alguns de seus filhos que haviam caído no rio deixa sua filha menor na margem junto ao trailer e ao voltar não mais a encontra, após as buscas, a polícia é acionada, encontram a roupa dela e sangue, mas, não o corpo. Anos depois, o pai sempre amargurado recebe um bilhete de sua falecida filha o convidando a voltar à cabana onde ocorreu o fato e desejando saber se aquilo era uma brincadeira de mau gosto, para lá se dirige sem contar à esposa e naquele local tem um encontro com Deus que o possibilita rever toda a sua vida e frustrações. Deus o leva até o local onde estava o corpo de sua filha, porém, o pai acorda numa cama de hospital, e fica sabendo que naquele período jamais esteve na cabana, pois estava em coma. Mesmo assim leva a polícia até o local e encontram o corpo da menina tal como Deus o tinha mostrado no período em que estava em coma e a polícia acaba descobrindo e prendendo mais tarde o criminoso que confessa o assassinato da menina e de várias outras. Também comprei livros em espanhol do saudoso Gabriel García Márquez, famoso literato colombiano, Nobel de Literatura de 1982. O truque é o seguinte, leio para treinar o espanhol utilizando sempre que necessário o dicionário espanhol-português e assim tomo conhecimento da obra. Dessa forma, engano o cérebro e uno o útil ao agradável. A obra “Memoria de mis putas tristes” trata de um colunista de jornal que jamais se casou e que passou a vida de bordel em bordel e sempre pagando pelas suas companhias amorosas, que ao chegar aos 90 anos resolveu presentear-se com uma noite de amor com uma virgem. O livro, apesar da temática é de bom gosto, como não deixaria de ser qualquer obra de Gabriel García Márquez. Sugestões de boa leitura: YOUNG, William P. - A cabana. Editora Sextante. MÁRQUEZ, Gabriel G. –Memoria de mis putas tristes (memórias de minhas putas tristes) – Ed. Debolsillo.

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