Powered By Blogger

sábado, 10 de fevereiro de 2024

O sionismo e o apartheid na Terra Santa: do holocausto judeu ao holocausto palestino - parte XI

 

            Israel é uma potência ocupacionista que descumpre resoluções da ONU e que viola o direito internacional e mesmo os mais elementares direitos humanos. Sob o manto da política de boa vizinhança com os Estados Unidos da América e também pelo hábito de colocar as relações comerciais e a economia como prioridade, a União Europeia, a China e a Rússia, bem como as demais nações têm sido coniventes com as arbitrariedades cometidas pelos líderes sionistas em Israel e territórios ocupados após a Guerra de 1967 contra o povo palestino. Tais potências precisam ter um papel proativo e cobrar perante a ONU e a Organização Mundial do Comércio (OMC) o cumprimento das resoluções da ONU e a observação aos direitos humanos por Israel.

            Podemos dizer que o regime de Apartheid desmoronou na África do Sul porque feria os olhos e os ouvidos das pessoas que em pleno século XX não toleravam mais flagrantes violações aos direitos humanos e exigiram das lideranças de seus países um posicionamento coerente e sensato junto à ONU visando à reprovação do regime de Apartheid na África do Sul, bem como das lideranças que o defendiam. Em pleno século XXI, há um Estado de apartheid em Israel e nos territórios ocupados em que pequenas frações deste foram transformadas em “bantustões”, áreas tais como aquelas em que a população negra era confinada na África do Sul, privada dos direitos civis e dos mais elementares serviços de urbanismo necessários para a sobrevivência digna da população, neles vivem os palestinos.

            Se o povo judeu tem o direito de retornar à sua terra ancestral, também o tem tal direito, os palestinos, que foram expulsos quando da criação do Estado de Israel e da ocupação dos territórios palestinos além da linha verde concernente à linha de divisa anterior à Guerra de 1967. O direito à propriedade, tão defendido pelos capitalistas, judeus inclusive, é negado a vários milhares de palestinos que perderam suas casas e suas terras. Na Internet é possível encontrar imagens do genocídio palestino promovido pelas lideranças sionistas que a grande mídia de massa omite do olhar da população mundial, tais, imagens mostram velhos, mulheres e crianças assassinadas pelo exército e força aérea israelense, além, da destruição da infra-estrutura palestina em que nem mesmo escolas, hospitais e mesquitas são poupados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário