Israel é
uma potência ocupacionista que descumpre resoluções da ONU e que viola o
direito internacional e mesmo os mais elementares direitos humanos. Sob o manto
da política de boa vizinhança com os Estados Unidos da América e também pelo
hábito de colocar as relações comerciais e a economia como prioridade, a União
Europeia, a China e a Rússia, bem como as demais nações têm sido coniventes com
as arbitrariedades cometidas pelos líderes sionistas em Israel e territórios
ocupados após a Guerra de 1967 contra o povo palestino. Tais potências precisam
ter um papel proativo e cobrar perante a ONU e a Organização Mundial do
Comércio (OMC) o cumprimento das resoluções da ONU e a observação aos direitos
humanos por Israel.
Podemos dizer que o regime de
Apartheid desmoronou na África do Sul porque feria os olhos e os ouvidos das
pessoas que em pleno século XX não toleravam mais flagrantes violações aos
direitos humanos e exigiram das lideranças de seus países um posicionamento
coerente e sensato junto à ONU visando à reprovação do regime de Apartheid na
África do Sul, bem como das lideranças que o defendiam. Em pleno século XXI, há
um Estado de apartheid em Israel e nos territórios ocupados em que pequenas
frações deste foram transformadas em “bantustões”, áreas tais como aquelas em
que a população negra era confinada na África do Sul, privada dos direitos
civis e dos mais elementares serviços de urbanismo necessários para a
sobrevivência digna da população, neles vivem os palestinos.
Se o povo judeu tem o direito de
retornar à sua terra ancestral, também o tem tal direito, os palestinos, que
foram expulsos quando da criação do Estado de Israel e da ocupação dos territórios
palestinos além da linha verde concernente à linha de divisa anterior à Guerra
de 1967. O direito à propriedade, tão defendido pelos capitalistas, judeus
inclusive, é negado a vários milhares de palestinos que perderam suas casas e
suas terras. Na Internet é possível encontrar imagens do genocídio palestino
promovido pelas lideranças sionistas que a grande mídia de massa omite do olhar
da população mundial, tais, imagens mostram velhos, mulheres e crianças
assassinadas pelo exército e força aérea israelense, além, da destruição da
infra-estrutura palestina em que nem mesmo escolas, hospitais e mesquitas são
poupados.
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