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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

O sionismo e o apartheid na Terra Santa: do holocausto judeu ao holocausto palestino - parte VII

 

A ONU criou Israel como compensação ao povo judeu pelo genocídio sofrido ante aos alemães e os líderes sionistas praticam uma espécie de “indústria do holocausto” em benefício próprio e chamam de antissemita quem ousar criticar as ações violentas do Estado de Israel contra a população palestina que se tornaram rotina e para os quais os militares judeus são orientados a agir sem sentimentalismos e com a maior violência possível contra homens, mulheres e crianças o que já constitui um genocídio, desta vez, palestino.

Os líderes sionistas não almejam a paz e se tornaram genocidas, o sionismo tem a intenção clara de promover uma limpeza étnica sistemática, ou seja, impor o medo, torturando e matando sem piedade independentemente de idade ou sexo, destruindo plantações, casas, hospitais e escolas. A intenção é expulsar os palestinos de suas terras e não deixá-los voltar e os que permanecerem eliminar sistematicamente até que se atinja um limite máximo de 15% de população não judaica, ou seja, os judeus sionistas alegam que se defendem de atos de terrorismo, quando, são os invasores de terras alheias cujos donos (os palestinos) têm assegurado pelo direito internacional o recurso da autodefesa, portanto, não são atos de terrorismo, mas de defesa perante um país que age de forma imperialista colonizando território palestino.

O cientista político estadunidense Norman Gary Finkelstein afirma que o Holocausto é uma representação ideológica do holocausto nazista (o fato histórico real). Como a maioria das ideologias, ele tem conexão, embora tênue, com a realidade. O Holocausto não é uma arbitrariedade, mas uma construção coerente. Seus dogmas centrais sustentam interesses políticos e de classes. Na verdade, O Holocausto provou ser uma bomba ideológica. Em seus desdobramentos, um dos maiores poderes militares do mundo, com uma horrenda reputação em direitos humanos, projetou-se como um Estado “vítima”, da mesma forma que o mais bem sucedido agrupamento étnico dos Estados Unidos adquiriu o status de vítima. Dividendos consideráveis resultaram dessa falsa vitimização – em particular, imunidade à crítica, embora justificada. Os que usufruem dessa imunidade, eu poderia acrescentar não escaparam à típica corrupção moral que faz parte dela.

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