Vitória de Pirro é uma
expressão utilizada para se referir a uma vitória obtida a alto preço,
potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis. Esta expressão recebeu o
nome do Rei Pirro do Epiro (hoje, parte da Grécia), cujo exército havia sofrido
perdas irreparáveis após derrotar os romanos na Batalha de Heracleia em 280 a.C
e na Batalha de Ásculo em 279 a.C (Wikipedia). Atualmente, a expressão é
utilizada nas mais diversas áreas como a política, a economia, a justiça, a
literatura, a arte, os esportes, etc., sempre a descrever uma vitória que mais
parece uma derrota, pois resulta da teimosia, da arrogância, do orgulho ferido
prevalecendo ante o bom senso.
O governador Ratinho Júnior (PSD) esmera-se em mostrar os
resultados de sua gestão ultra-liberal no Estado do Paraná com o intuito de
fazer-se um candidato viável da parcela bolsonarista da sociedade à
presidência. Acena para o sistema financeiro e para o público da
extrema-direita com o seu programa privatista. No afã de superar em
visibilidade, os governadores Romeu Zema (Minas Gerais - Partido Novo) e
Tarcísio de Freitas (São Paulo - Partido Republicanos), o rico patrimônio
construído ao longo da história paranaense com recursos oriundos dos impostos
pagos por toda a sociedade paranaense tem sido dilapidado. É o caso da Copel e
da Sanepar, cujos clientes relatam a piora dos serviços ofertados após a
privatização.
Na década de 1990, alguns países europeus privatizaram
serviços essenciais como energia, água e até educação. O resultado não foi o
esperado e, há um movimento de retomada estatal da oferta de tais serviços.
Entre os problemas constatados estão as metas não alcançadas devido a falta de
investimentos por parte das empresas prestadoras de serviços, o aumento dos
custos para a população e a piora da qualidade dos serviços ofertados. O Paraná
sob Ratinho Júnior, como vimos, vai na contramão da história. Talvez seja, pelo
fato de que a assim chamada Nova Direita, não consegue se renovar, pois lhe
falta intelectualidade e criatividade, recorre então, à velhas ideias e à
receitas fracassadas que convencem apenas os incautos e os fanáticos, sendo
estes últimos, aqueles que há muito renunciaram à racionalidade.
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