quinta-feira, 10 de abril de 2014
Cuspindo para o alto
Há um campeonato em disputa neste momento e o leitor se engana ao pensar que me refiro aos estaduais ou à Taça Libertadores do meu clube de coração, o Imortal Grêmio, falo acerca do campeonato de cuspe para o alto empreendido pelos políticos oposicionistas e seus simpatizantes, pois, apesar dos avisos da Pátria-Mãe Portugal, cujo conhecido provérbio vaticina para todos aqueles que têm ouvidos para ouvir e olhos para ler: “Quem cospe para cima, na cara lhe cai”, nem todo mundo quer ouvir provérbios e muito menos ler, mas deveriam. Li e ouvi muito que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 da ordem de 2,3%, era um “pibinho”, portanto, insignificante. A turma do “quanto pior, melhor” estava ainda comemorando o fracasso brasileiro quando veio o balde de água fria, o “pibinho” brasileiro era o terceiro maior de um grupo de treze grandes economias mundiais ficando atrás apenas do “planeta China” e da Coréia do Sul e superando o todo poderoso Estados Unidos da América, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França, etc. O “pibinho” não era assim tão “pibinho” principalmente levando em conta o momento atual resultante dos desdobramentos da crise internacional de 2008.
É preciso enfatizar que crescer como a China somente é possível para a própria China, por isso a denominei “Planeta China”, explica-se, um crescimento muito acelerado tal como um crescimento pequeno traz problemas, pois, para crescer a taxas chinesas é necessário estar preparado para tal (infraestrutura, geração de energia, etc.) ou o sonho desmorona como num castelo de cartas. O Brasil é um país cuja infraestrutura começou a ser ampliada e modernizada nos últimos dez anos, pois, o que havia era herança do período militar, uma vez que Sarney, Collor e Itamar pouco fizeram e o Governo FHC além de investir pouco, se preocupou mais em vender as “Joias da Coroa”, ou seja, as estatais, principalmente as mais lucrativas a preços para lá de camaradas (privataria tucana). Mas, toda aquela fala sobre “pibinho” me despertou a curiosidade, afinal, de quanto foi o crescimento do PIB no período (1995-2002) quando FHC(PSDB) governava o país? Fiz então uma pesquisa e descobri que as taxas no período foram: 1995: 4,2%; 1996: 2,2%; 1997: 3,4%; 1998: 0,0%; 1999: 0,3%; 2000: 4,3%; 2001: 1,3% e 2002: 2,7%. Então me perguntei qual a média de crescimento do período FHC? Para saber somei as taxas de crescimento e dividi pelos oito anos em que esteve na “gerência” do país e descobri que a média de crescimento da Era FHC foi..., pasmem... 2,3%, ou seja, “pibinho”... O PIB de FHC foi um “pibinho”! Caso o leitor duvide pegue a calculadora e faça as contas. E FHC conseguiu o índice de 0,0% num período em que não houve uma crise da proporção daquela registrada em 2008 com hipocentro nos EUA e sim crises de menor impacto (a crise mexicana 1995, a crise russa salvo engano em 1998).
Li e ouvi que a inflação estava preocupante no Governo Dilma, decidi então pesquisar a média de inflação do período FHC(PSDB) e descobri que ela foi de 9,1% ao ano para o período (1995-2002), com Lula (PT) no período (2003-2010) os preços subiram numa média anual de 5,8% e o Governo Dilma (PT) em seus três primeiros anos (2011-2013) cravou uma média anual de 6,1%, índice próximo ao de Lula, ou seja, a esquerda no Poder não tornou o Brasil um paraíso, porém, a direita quando no Poder esteve jamais fez melhor e ao criticar o governo Dilma, a oposição uma vez mais cuspiu para o alto e o cuspe caiu em seus olhos, é o que dá fazer piada de nossos irmãos portugueses e não dar crédito aos seus provérbios simples, porém, sábios.
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