Em sua obra "A história oculta do sionismo" o
escritor e ativista estadunidense Ralph Schoenman afirma que os palestinos são
prisioneiros em suas próprias cidades, em suas próprias casas, submetidos a
privações de todos os tipos, com um desemprego que alcança a casa dos 70% da
população ativa, sem mencionar as humilhações cotidianas. [...] Os relatos de
tortura, prisão indiscriminada, destruição de moradias, isolamento de
comunidades, cortes de energia, água, alimentos e mesmo assassinatos coletivos
como os do campo de refugiados de Jenin em 2002, similar ao de Sabra e Chatila
em 1982, que o autor vivenciou in loco,
demonstram que a política israelense não sofreu nenhuma modificação.
Os
judeus na Segunda Guerra Mundial tiveram como algozes os alemães insuflados
pela ideologia nazista e da crença da superioridade da raça ariana, os
sionistas constituem também um movimento racista que discrimina os palestinos
que também têm direito a ter seu próprio país. O sionismo além de fazer vítimas
entre os palestinos também contribui para alimentar o antissemitismo, pois,
tanto o povo palestino quanto o povo judeu que não concorda com a forma de agir
dos líderes sionistas sofrem as consequências.
O
Estado de Israel conta ainda com a proteção da população religiosa do mundo
todo que acredita ser Israel o povo escolhido por Deus, e desta forma, vários
líderes de países evitam tomar atitudes coercitivas e por outro lado, os judeus
são donos de grandes fortunas e de grandes empresas que comandam a economia
mundial, e, também, são proprietários de grandes redes de TV, jornais e
revistas que manipulam ou omitem a informação referente às ações do Estado de
Israel nos massacres contra os palestinos.
SCHOENMAN
afirma ainda que “em Israel, da mesma forma que (ocorreu) na África do Sul, a
mínima justiça requer o desmantelamento do Estado de Apartheid e sua
substituição por uma Palestina Laica e democrática”.