Dizem que os grandes conteúdos vêm em embalagens pequenas, nada mais verdadeiro em se tratando do livro “A Arte da Guerra” de Sun Tzu. Na verdade, trata-se de um pequeno livro, porém, de grande significância filosófica, escrito por um general chinês a cerca de 2500 anos atrás e que foi encontrada em 1972 por arqueólogos chineses. É uma obra cuja leitura era considerada obrigatória pela alta hierarquia militar soviética e, conforme a lenda, a chave do sucesso de Napoleão Bonaparte. Atualmente é uma das obras mais lidas por executivos de grandes empresas que procuram aplicar seus fundamentos no mundo dos negócios.
O livro traz valiosos ensinamentos para a vida e, de minha parte, lamento não tê-lo lido na minha adolescência, pois, certamente entraria na juventude e na idade adulta com um melhor preparo para os reveses que a vida muitas vezes nos impõe, perante os quais muitas vezes sucumbimos pela nossa ingenuidade e falta de estratégia. Como os ensinamentos são muitos, escrever sobre eles talvez resultasse numa monografia, que definitivamente não é o nosso objetivo. Trata-se de um livro cujas minúcias não devem ser desprezadas, há a necessidade de tempo para a reflexão, não é o caso de uma leitura para descontração, mas para um estudo filosófico. Esse tipo de leitura não é do agrado de todos, mas, certamente é enriquecedor.
Sun Tzu escreveu sua obra, a qual foi lida pelo Imperador, este então o desafiou para que provasse a validade de seus fundamentos na prática, propondo-lhe treinar militarmente uma tropa composta por mulheres. Sun Tzu começa a treinar duas mulheres que faziam parte do harém do Imperador com a promessa deste de que seria o comandante do exército nacional caso obtivesse sucesso. Após ensiná-las sobre como treinar a tropa, dá a elas um prazo para que adestrem sozinhas a tropa feminina e findo este prazo, vai conferir os resultados, mas as mulheres comandadas erram as ações solicitadas e riem como se tratasse de uma brincadeira, Sun Tzu chama as “comandantes” lhes dá novas orientações e um novo prazo para a realização daquilo que lhes foi solicitado, adestrar a tropa. Mas, as mulheres recrutas não entendem os comandos e riem de seus erros e em meio aos risos destas Sun Tzu, afirma: “se as ordens do comando não foram suficientemente claras, se não foram, totalmente compreendidas, então a culpa é do general” e, com a espada golpeia e mata a comandante que fracassou, e, que era a esposa preferida do Imperador, feito isto, a tropa de mulheres entrou em desespero e um novo prazo foi dado a comandante que restou, e, desta vez perante o general Sun Tzu e o Imperador, as mulheres executaram as manobras à perfeição.
Sun Tzu cobrou então sua premiação, mas o Imperador amargando a perda de sua amada, não recompensou Sun Tzu conforme combinado e este lhe disse: “o rei ama palavras vazias. Não é capaz de juntar o gesto às palavras”. Mais tarde, no entanto, o reino estava ameaçado por tropas inimigas e o Imperador teve que chamá-lo para comandar as tropas e, então, a genialidade dos estudos estratégicos do general fez toda a diferença.
Sugestão de boa leitura:
TZU, S.. A Arte da Guerra. Editora Ciranda Cultural, São Paulo, 2008.
TZU, S.. A Arte da Guerra. Editora Ciranda Cultural, São Paulo, 2008.
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