A Vista de Meu Ponto!
A Vista de Meu Ponto!
Este artigo que ora escrevo, deveria ter sido o primeiro, mas como afirma o famoso provérbio “antes tarde do que nunca!” Vou explicar o motivo da escolha desse título para a coluna que também é do blog que há alguns anos mantenho. Como sabemos, sempre ao mudarmos o lugar de onde visualizamos algo, mudamos o ponto de referência, revelando novos ângulos e nuances que podem mostrar algo antes oculto e ocultar aquilo que antes era visualizável. Assim, o que escrevo é a minha forma de ver, analisar e mesmo sentir os fatos e não necessariamente a verdade absoluta, até porque não escrevo sobre ciências exatas como a Matemática, então dependendo da ideologia das pessoas sempre há margem para a contestação. E fico muito feliz que haja contestação, pois este é o meu objetivo, provocar a discussão, a análise de fatos que para algumas pessoas podem passar despercebidos, devido ao “corre-corre” da vida diária. Acredito que quem tenta esgotar um assunto esgota a paciência do leitor, ou ouvinte, pois uma verdade dita pode deixar oculta uma verdade ainda maior, assim, a verdade suprema não é acessível a nós pobres mortais, por tratar-se de algo metafísico, portanto transcendente ou ainda divino para os mais religiosos. Formamos a chamada “Sociedade da Informação” e, realmente temos acesso a uma enormidade de fontes de informação (TV, Jornais, Internet, etc.) e acumulamos dados sem muitas vezes saber fazer as interconexões necessárias para que os mesmos sejam de alguma utilidade no sentido do entendimento do mundo atual. Aliás, entender o mundo atual é algo cujos principais líderes (políticos e intelectuais) já afirmam não conseguir devido à velocidade com que as mudanças ocorrem. Assim, nesta coluna continuaremos abordando temas referentes à Educação, à Sociedade, à Economia, à Política, e também à uma das minhas paixões (os livros). Um filósofo cuja obra admiro é François Marie Arouet (Voltaire) que afirmou: “Não concordo com nada do que dizes, mas morro defendendo o direito de que possa dizê-lo”! Penso que além de exigirmos respeito devemos aprender a respeitar a opinião do outro. Apesar de já ter lido que a palavra escrita ou falada é uma arma poderosa, penso e sempre pensei nela com um sentido edificante, ou seja, como uma ferramenta imprescindível para abrir as portas do pensar, mas um pensar que vá além do lugar-comum de discutir pessoas (em meu ver algo pouco inteligente) e sim discutir idéias, de forma que cada um colocando um tijolo do saber, juntos construiremos a fortaleza do conhecimento.
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